JEITO ESTRANHO DE AMAR *32

JEITO ESTRANHO DE AMAR

Jeito estranho de amar,

Enfiando a cabeça no buraco

E por um orifício da remela,

Tentar me ver

e ver se eu estou olhando também para ela.

Jeito estranho de viver,

Sempre enchendo o saco

Mesmo estando vazia ou cheia a panela,

Tentar esquecer,

Mas não conseguindo nunca dela.

Jeito estranho de sofrer,

Mergulhado dentro do vácuo,

Sentir como uma estrela,

Mesmo sem ser

Um cão ou uma cadela.

Goiânia, 07 de novembro de 2008.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 03/10/2009
Código do texto: T1845463
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.