***VIGÍLIA***
Tudo vejo calada
Sem dobras, vincos ou laços
Nada determino no meio
Não navego nas espumas
Não salgo a boca amarga
Nem encharco os pelos
Nos cravados dedos do desejo
Vou somente no sopro do vento
Nos lábios da manhã
Que se opõe à tarde
Vigilante do porto
Espero o sol que nasce
Na prometida aurora
Agora, estou aqui na vigília
Prisioneira da noite
Enquanto você dorme...
Nikitita... a poetinha de Niterói