Uma Tal Vila Amar

Sobre a ponte obscura do norte,

Vi alguém se achegar com olhar mui tristonho,

No peito um crachá a denunciar,

Solidão, esse era seu nome.

Tão choroso por sua amargura,

Nem percebeu que estava a pisar,

Na terra de uma doce vila,

O nome da vila era Amar.

Só depois de sentar-se em um banco,

E com um desconhecido dialogar,

Pareceu-lhe o lugar diferente,

Ele já sentia seu interior a mudar.

Que lugar belo é este?

Estava ele a se perguntar,

A sua atmosfera mudou-me por inteiro,

Esta insígnia tenho que tirar.

Solidão já se chamava Tempo Comigo,

Naquela terra onde estava a habitar,

A espera de encontrar-se novamente,

Com o administrador desta tal vila Amar.