AMANHÃ DE MANHÃ...

AMANHÃ DE MANHÃ...

Eu te darei meu infinito

em que deixes no meu grito

uma cantiga tão pura

que pareça mais ternura

do que o teu amor aflito...

E eu te desejo corpo aberto

como o céu sobre o deserto

de meu sonho mais contrito...

Como se fosse uma agonia

ou uma simples sinfonia

de teu amor dormindo

em mim...

Como uma rosa enlunada

da minha parte plantada

na beira do teu

jardim...

Afonso Estebanez

Afonso Estebanez
Enviado por Afonso Estebanez em 29/09/2009
Código do texto: T1839056
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