SUBJUGAÇÃO

Que inferno é esse que minh’alma inflama

Que ferida é essa em meu peito chama

Que beijo é esse que em meus lábios se dana

Que suplício é esse que me consome

Que doce molha teu nome

Não aceito que a poesia me dome

E caio prostrada

Exangue

Subjugada

Fervendo em sangue

Por que me tentas, poesia

Por que me consomes todos os dias