SONETO PIEGAS
lisieux
Perdoa se te amo assim, demente,
e se eu não aprendi a me conter...
Perdoa se não posso tão somente,
guardar o sentimento e te esquecer.
Perdoa se não sei falar baixinho
se não consigo, às vezes, me calar...
perdoa se transborda o meu carinho
se meu amor não posso sufocar.
Perdoa por amar-te feito louca
se vivo a suspirar por tua boca
por entregar-te a minha sanidade...
Também perdoa se te amo tanto
que não consigo sufocar meu pranto
e a cada dia morro de saudade.
SBC - 31.08.04