AO LUAR
Ao som da sonata
Ao Luar
De Beethoven
Ouço a lenta serenata
E um rouxinol a cantar
Sobre as folhas que se movem.
Nem sequer te ver eu posso
Mas tua voz sibila
Em bemol
Teu nome ao vento.
E o meu olhar vacila
Mira o girassol
Nesse redondo não
Gira o meu pensamento.
Faltou-me inspiração
Pra falar deste vazio
De uma apatia
Com os comigos de mim
Num peito frio,
Sem o afago de tua mão,
Árido torrão sem fim
De uma agonia
No fosso coração.
Brasília, manhã de 29/09/2009
Ao som da sonata
Ao Luar
De Beethoven
Ouço a lenta serenata
E um rouxinol a cantar
Sobre as folhas que se movem.
Nem sequer te ver eu posso
Mas tua voz sibila
Em bemol
Teu nome ao vento.
E o meu olhar vacila
Mira o girassol
Nesse redondo não
Gira o meu pensamento.
Faltou-me inspiração
Pra falar deste vazio
De uma apatia
Com os comigos de mim
Num peito frio,
Sem o afago de tua mão,
Árido torrão sem fim
De uma agonia
No fosso coração.
Brasília, manhã de 29/09/2009