NA HORA DE PARAR AS ANDANÇAS

Nada mais trago, meus passos são tortos.
Além de mim, só carrego o cansaço.
Tenho a alma inquieta dividindo o espaço
com tantos sentimentos, escassos ou mortos.

Das andanças pelo mundo conheci mil amores.
Provei de muitas mesas, conheci seus sabores.
E como era de se esperar, num repente,
a vida que, até então, tinha sido tão paciente,
deixou-me um curto bilhete: "está na hora de parar..."


 

 

CAVALEIRO SOLO
Enviado por CAVALEIRO SOLO em 29/09/2009
Reeditado em 10/09/2022
Código do texto: T1837968
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