TAGARELICES
E solto como leque
em mão nervosa
poesia torna-se prosa
Margarida vira Rosa
agridoce saborosa
corta o palato
belicosa
quem em sã conciencia
não busca sombra
em dia quente
abraço urgente
em dor de dente
rosto escondido
espinha pungente
não seria diferente
lagrima furtiva
em amor ausente
mas só o homem
este sínico indecente
fantasia o óbvio
ululante.