TAGARELICES

E solto como leque

em mão nervosa

poesia torna-se prosa

Margarida vira Rosa

agridoce saborosa

corta o palato

belicosa

quem em sã conciencia

não busca sombra

em dia quente

abraço urgente

em dor de dente

rosto escondido

espinha pungente

não seria diferente

lagrima furtiva

em amor ausente

mas só o homem

este sínico indecente

fantasia o óbvio

ululante.

Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 29/09/2009
Código do texto: T1837373
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