O CLAMOR DA POETINHA

O CLAMOR DA POETINHA

MOR

A menina poeta

Viu-se logo revestida.

De letras e setas

Da poesia investida.

Seus versos acalentavam

Da menina vinha o clamor.

Quando por eles lutavam

Fugindo do grande pavor.

Vendo crianças abandonadas

Nem mesmo podia se conter.

Pelas sociedades rejeitadas

Lagrimas nos olhos a correr.

Dos versos jorrava sangue

Da vitimas que ali via.

Que mundo mais infame

Ninguém as socorria.

Pelas pequenas vitimas

Era uma lutadora.

Vendo aqueles estigmas

Em prol das sofredoras.

São José/SC, 28 de setembro de 2009.

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Asor
Enviado por Asor em 28/09/2009
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