NOS ECOS DE WOODSTOCK
Eu quero conversar sobre Cristo, Einstein, Calígula
Eu quero desaparecer
Extraviar-me nessa embriaguez
Convergindo para enfrentar
As pedras de coisas e sons
E a busca do impossível
Eu quero ter nenhum pudor
Entre a indiferença e a baboseira sucinta
Eu quero todas as distopias
Contradizendo as metáforas
Mesmo as da natureza humana
Eu quero que nenhum grito seja dado
Antes que a esperança morra
Nos ecos de Woodstock.