Sombreamento
“No dia urbano, os passageiros da manhã / vão repetindo / o ritual da rotina / a solidão na multidão / o medo da morte / os desencontros do amor...” (H. Dobal)
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À porta
- À manhã!
Porta o amanhecer;
Sombreado de ilusões
Com suas angústias urbanas:
Rebanho que a sua sina
Exporta!
Há porta
– Há manhã!
No casulo desombreado;
E ao iludido coração,
De angústias passadas:
O ritual da rotina,
Importa!