MANTO ASSUSTADOR
Quando a fúria dos ventos,
Rompe o teto das tempestades,
Ouvem-se estrondos violentos,
Tremem as bases da humanidade.
Indomáveis ventos, relâmpagos, chuva forte,
Em minutos, desaba o infinito,
Densas nuvens, vão e vem, do sul ao norte,
Retendo nas entranhas, o próprio grito.
Cascatas, rios e mares se agitam,
Florestas travam luta, sem igual,
Até a lua lá distante, se pergunta:
Por que meus olhos, só veem escuridão?
A natureza enfurecida rasga as vestes,
Exibe um manto escuro assustador,
Arrasta tudo o que encontra pela frente,
E o coração da gente bate em alta vibração.