Banalidades

Banal como o vago momento...

Etéreo como o vento...

Sentido corrente, perene e inerente...

Conseqüente e infundado, ausente...

Sentimento imprudente que invade o peito da gente...

Requer o sentido como torrente...

Como pode um sonho ser tão real...

Algo que se imagina, na mente se cria...

E assim se transfere para o real...

Sonho bendito, que se faz maldito...

Querido e sem fim, acordado ou dormindo presente está...

Guio-me por este estranho que é todo meu...

E quem sabe o que é o normal...

Nem a mente, ou se quer os presentes podem julgar.

Presentes nesta vida de atroz loucura.

Como um atróptero voa sobre nós...

Causando o amor, que este seja imortal...

Ou por quanto tempo dure, neste peito mortal...

Que seja assim o bom e velho sonho...

Hora é negro como o ébano...

E às vezes de candura sem igual...

Mas como a fumaça se desfaz.

Retorna ao sonho lindo e sem fim...

Dorme tranqüilo sem temer...

O assombro da noite ou os raios do dia...

Pura poesia, os sons da maresia...

Que no vago da mente se cria...

Fantasias...

De um dia ou uma vida feliz...

Brutus (Anjo Azul)
Enviado por Brutus (Anjo Azul) em 27/09/2009
Reeditado em 03/04/2011
Código do texto: T1834164
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