NAS ASAS DA BORBOLETA
A vi voar lépida
Misturando-se ao arrebol
Pousou na mais bela flor
Brilhante da primeira luz do sol.
Misturou-se à sua beleza
Ao seu perfume inebriante
Afagou-a com seu beijo
Depois voou radiante
Eu fiquei a olhar suas asas
Brilhando no sol da primavera
Pousando em cada flor
Serena qual uma quimera
De repente não mais a vi
Entre as pequenas margaridas
Partira à procura de jardins
Talvez outras flores mais coloridas.
Eu fiquei com o olhar perdido
Saudosa de sua beleza
Mas meu olhar é apenas mais um
Tantos outros terá com certeza.