PRA NÃO DIZER QUE SÓ FALEI DE FLORES

 A MENTIRA...

É um edifício construído
Sobre colunas de areia
A qualquer momento vem
Um vento, vem a chuva...
Desmorona-se sujando as ruas.

A mentira é lenta, tem perna curta
Distingue-se facilmente da verdade
Eternamente pura!


Quando vai a adiante chega ser
Ultrajante, termina esbravejante
Entre cruz e a espada.

Vem o tempo, vem as tempestades
Os importunos da vida...
Cortam-se veias sagram maldades e a mentira se
Esperneia nas esquinas da verdade!


Semeia ódio... A mentira semeia!
Espreme-se entre o vento e a areia
Nos destroços arruinados do
Tempo. A mentira é coisa feia! Pensando ser
Esperta decerto, acaba sempre sozinha!




Esta é a última vez que falo da MENTIRA. Esse sentimento
mesquinho, tão pequeno que NEM de óculos, meus olhos 
conseguem mais enxergá-la.


Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 25/09/2009
Reeditado em 23/07/2013
Código do texto: T1831383
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