PRÍNCIPE PEQUENO
 
   Ele era muito pequeno.
   Pequeno mas era príncipe
   e o seu coração tão terno
   seria afamado para sempre,
 
   Quando encontrou sua amada
   e depois de vê-la cativada,
   ficaria muito mais feliz
   e teria a vida que sempre quis.
 
   Não importava ser pequeno,
   se destinado a ser eterno.
 
   Todos os dias, lhe entregaria
   um mimo, de preferência uma flor.
   Mas um dia descobriria
   que, perpétuo não era, o amor...
 
   Alguém entrou no coração dela.
   Conquistou-a com várias poesias
   e ele percebeu que naqueles dias,
   da felicidade, apagou-se a vela.
 
   Solitário seguia pelo deserto,
   até que um bando de crianças
   apareceu-lhe, clamando seu afeto
   e renovou-lhe toda esperança.
 
   Agora foram aqueles anjinhos
   que lhe ofereceram uma flor,
   uma linda rosa,liberta de espinhos,
   amizade-amor, mulher esplendor.
 
   Não importava ser pequeno
   se o amor fosse eterno.
 
   Mas o seu amor, ela questionou.
   Temia viver só uma paixão
   e afastou-se de sua mão.
  
Ora, quem sem paixão já amou?
 
   Com anjinhos a lhe acompanhar,
   agora sentia-se um outro ser
   e nesse novo caminhar,
   outras flores deveria conhecer.
 
   Hoje, outra flor, nesse deserto,
   trata-lhe com muito afeto.
   Nem importa o que ele quis.
   Só interessa que ele seja feliz.
                 SP – 26/09/09
Fernando Alberto Couto
Enviado por Fernando Alberto Couto em 25/09/2009
Código do texto: T1831372
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