CARANDIRÚ - O GRANDE TEATRO
Como se fosse uma arena
O cenário pronto, montado
Personagens esquálidos, excluídos, dá pena.
Pobres, pretos, rotos, calados.
A platéia em silêncio observa...
O que entende mais, nada entende.
Vários atores em cena
O que está preso agora prende.
E o que prende não encena.
A platéia em silêncio observa...
Os isolados agora correm
Os que correm são parados.
Os que deitam são pisados.
Os que pisam são socados.
Todos correm, se agitam
Pobres, pretos, rotos, calados.
Pretos, rotos, calados se fitam.
Rotos, pobres, pretos, deitados.
A platéia em silêncio observa...
O teatro parou...
Pobres, pretos, rotos, calados.
Tudo acabou.
Silêncio...
Pobres... pretos...rotos....
calados...
lado....a....lado.
Como se fosse uma arena
O cenário pronto, montado
Personagens esquálidos, excluídos, dá pena.
Pobres, pretos, rotos, calados.
A platéia em silêncio observa...
O que entende mais, nada entende.
Vários atores em cena
O que está preso agora prende.
E o que prende não encena.
A platéia em silêncio observa...
Os isolados agora correm
Os que correm são parados.
Os que deitam são pisados.
Os que pisam são socados.
Todos correm, se agitam
Pobres, pretos, rotos, calados.
Pretos, rotos, calados se fitam.
Rotos, pobres, pretos, deitados.
A platéia em silêncio observa...
O teatro parou...
Pobres, pretos, rotos, calados.
Tudo acabou.
Silêncio...
Pobres... pretos...rotos....
calados...
lado....a....lado.