PULSAR DA NATUREZA
Enquanto o mundo pulsa la fora
eu sorvo desta vida aqui dentro,
enquanto os pássaros em seus cânticos voam
eu embebedo destes ecos que no ar ecoam.
A brisa bate no rosto
é o sopro da vida,
que é sugada pelo corpo
que em nós é guarida.
O riacho escorre em seu leito
arrasta consigo a seca folha,
que agora ancora em barranco
de espumas e sapos Bolha.
A seiva em seu dorso escorre pelas árvores
é o choro da natureza,
que sente a queimada
é a sua dor com certeza.
A garça bate em retirada
e agora é a chuva torrencial que caí,
como reprimenda a mão do homem
que junto à sua depredação,ele também se esvai.
No entanto o mundo ainda pulsa
e eu a ele luto em ânsia,
enquanto urge o tempo
o homem se perde em sua total ignorância.