MINHA JANELA, MEU REFÚGIO
Nas noites de insônia, ali fiz o meu refúgio,
Criei um mundo onde poderia viver em paz...
Em volta de mim, a janela era como um escudo,
Protegia-me das angústias e da dor.
Ao longe, pela janela, a lua brilha,
A luz acompanha a sombra dela,
Na minha memória, sempre nua,
Apenas a beleza de sentir...
Sobre o meu sonho sopra o vento,
Fugaz, na madrugada, o desalento.
No espaço escuto sons de desencanto,
A janela aberta traz-me páginas em branco
De um livro que diz:
"sua história ainda não teve fim..."
Adriana Leal
Texto revisado por Marcia Mattoso
Nas noites de insônia, ali fiz o meu refúgio,
Criei um mundo onde poderia viver em paz...
Em volta de mim, a janela era como um escudo,
Protegia-me das angústias e da dor.
Ao longe, pela janela, a lua brilha,
A luz acompanha a sombra dela,
Na minha memória, sempre nua,
Apenas a beleza de sentir...
Sobre o meu sonho sopra o vento,
Fugaz, na madrugada, o desalento.
No espaço escuto sons de desencanto,
A janela aberta traz-me páginas em branco
De um livro que diz:
"sua história ainda não teve fim..."
Adriana Leal
Texto revisado por Marcia Mattoso