A LUA CHOROU
Naquela noite a lua chorou
Por causa do poeta que a não olhou
Enquanto se afastava da terra
As suas lágrimas caíram no mar
Na crista da onda vinha o reflexo da lua
O triste poeta se banhou
Naquelas águas vivas
E logo o poema se formou
De manhã as águas eram imensas
A maré, tão grande até galgou o areal
E o poeta perguntou ao nadador salvador
Que marés são estas?
Ele respondeu:
São as marés-vivas que a lua te enviou
Para não esqueceres a inspiração
Com que te brindou
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Dulcineia