Anjo (com asas)
Que ganhou o espaço sem tempo
Que livrou-se da dor, do sofrimento
E em vôo livre, dança, lança
O corpo revigorado em vida, esperança!
Foi-se o menino artista,
Que mesmo na dor, não era triste,
Pintava e encantava aqueles
Que ao seu lado arriscavam palpites
Alma de luz e verdade,
Poeta das tintas, criava a realidade
Sem limites, sem fronteiras
As telas, uma a uma, paisagens inteiras.
Amigos, ele tinha muitos!
Jovens, velhos e crianças,
Não tinha preconceitos, nem era rico,
Mas famosos e poderosos também eram seus amigos.
Foi-se num sopro de brisa
Que como bálsamo, acalma, ameniza,
A dor dos que ficaram sem o menino
Que foi pintar em outras bandas, o seu destino!