GAROA ! ...
GAROA ! ...
Garoa cai de mansinho
Parece até que flutua
Vai ensopando o caminho
Molhando as pedras da rua
Cai garoa, bate o vento
Molhando a alma da gente
Vem do céu, do firmamento
Molha o coração e a mente
Vai lentamente caindo
Encharcando a tua rua
Meu amor não estou fugindo
Minha falta, a chuva atenua
Bem sabes quanto te quero
Se fogosas impaciências
Me levam ao desespero
São fruto das evidências
Meu amor, doce encanto
Angelical criatura
Teu olor é o acalanto
Tu, és a minha ternura
Na garoa paulistana
Tu, és p’ra mim o frescor
Da cidade franciscana
Que é meu eterno amor
São Paulo, 23/09/2009
Armando A. C. Garcia
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