Ocaso
Olho-te no íntimo e sonho ver algas finas,
elegantes mimos...
Enfim: histeria silenciosa.
Não sei bem o que vejo!
Delineio apenas
a sombra do ocaso,
que por acaso, perpassa na retina
que dignamente impões!
Que sol, que carmim laranja,
explode no meu peito desprotegido...
Sinto a terra, sinto o mundo.
Estou livre, mas não sou foragido.
Sou alguém, tal qual vagabundo,
que se permite ter pensamentos violentos,
que por acaso,
ocorrem no ocaso
da minha vida!
Sou feliz assim?!
O sol está laranja carmim...
Para mim...