SUPLICANDO GRÃOS DE AMOR...
E eu poeta!
Nos versos dessa lira
Seu porte me inspira
Mas seu olhar não vê
O meu amor.
E você dileta!
Musa, deusa, fada, tudo...
Nesse sonho me iludo
Para implorar migalhas
Do seu amor.
E eu poeta!
No frio, me aqueço em versos
No calor, no seu coração frio...
Insisto em escrever poemas
Que você não lê.
E você dileta!
Seu silêncio é a resposta
Pro meu grito de socorro,
Inda bem qu'eu não morro,
Pois sou imortal...
Sou poeta!
31/07/2009 - DILSON - NATAL/RN.