Chore... Eis a única coisa que lhe resta

Nascida em uma tragédia matrimonial,

Sofrida na tragédia da vida

Culpada por seus erros infantis

Possuída por demônios do plano terrestre

Chore...

Chore mulher pálida como a lua,

Chore suas lágrimas de arrependimento

Chore seu amor falso e perdoado

Chore seu verdadeiro amor adormecido

Chore por sua alma em plena ressurreição

Chore sua amargura

Chore por pena de seu amado

Chore sua luxúria incurável

Chore...

Sua avareza jamais curada

Prendeu-lhe numa torre de espinhos

Seu amante lhe possuiu e lhe machucou

E seu amor por tanto tempo a esperou

Pobre amor adormecido...

Viveu sonhos desiludidos

Chore mulher...

Volte para seu demônio...

Ele lhe enche de matéria

Ele lhe machuca, mas lhe deixa uma aparência de Rainha

Rainha dos pecados...

Morra na tragédia das suas antepassadas...

Morra em seu cemitério de ouro...

Um último toque velado ao suicídio

Suicídio da alma eterna

Nascimento da alma humana e sem espírito

Nascimento dos demônios humanos

Chore mulher...

Eis a única coisa que lhe resta

Suas lágrimas de culpa e mágoa por ser fraca diante de seus pecados...

Chore seu amor adormecido

Chore...

Você acaba de matá-lo

Eles te feriram e você jamais amará novamente

Você nunca mereceu o amor deles...

Você se vendeu como uma jóia barata...

Viva a luxúria condenada...

Sorria com seu lindo sorriso falso...

E ao chegar à noite...

Chore...

Deixe seu demônio a possuir e chore por seu amado...

Chore...

Dedicado a uma mulher... MN.

26/01/08

LÍLIAN RAFAELA

ISHTAR INGWAZ

A Lilianigena
Enviado por A Lilianigena em 22/09/2009
Código do texto: T1825300
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