AGUAS PROFUNDAS
Perco horas em silêncio
Sentindo no vento ,
A beleza e a imensidão
Do mar,
Desligado desse mundo
Reteso minhas asas como a gaivota
Para em vôo livre me lançar
Aventurando –me em águas que
Meus olhos não conseguem ainda penetrar.
Mergulho mesmo sabendo que as
Procelas irão machucar.
E, que ondas gigantes tentaram
Afogar-me?
Impedindo que eu incurse
Nos mistérios mais profundos
Desse imenso mar!?
Outrora, percebo as armadilhas que podem matar.
Daqueles que navegam sozinhos
Ouvindo a sereia cantar
Para dominar barcos é preciso
As velas aprumar,Pois, na VIDA , obstáculos não se podem eternizar.