AGUAS PROFUNDAS

Perco horas em silêncio

Sentindo no vento ,

A beleza e a imensidão

Do mar,

Desligado desse mundo

Reteso minhas asas como a gaivota

Para em vôo livre me lançar

Aventurando –me em águas que

Meus olhos não conseguem ainda penetrar.

Mergulho mesmo sabendo que as

Procelas irão machucar.

E, que ondas gigantes tentaram

Afogar-me?

Impedindo que eu incurse

Nos mistérios mais profundos

Desse imenso mar!?

Outrora, percebo as armadilhas que podem matar.

Daqueles que navegam sozinhos

Ouvindo a sereia cantar

Para dominar barcos é preciso

As velas aprumar,Pois, na VIDA , obstáculos não se podem eternizar.

lisbella
Enviado por lisbella em 20/05/2005
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