SILENCIEM-SE POETAS...
Silenciem-se poetas...
Escutem a sinfonia...
Que nasceu de uma poesia...
Silenciem-se poetas...
E apreciem as belas cores...
Que surgiram na tela...
Retratos de uma poesia...
Silenciem-se poetas...
Leiam as belas palavras...
Lançadas no papel a esmo...
E se transformou em poesia...
Silenciem-se poetas...
Aplaquem suas dores...
Sequem tuas lágrimas...
Apaguem o passado ido...
Vislumbre o futuro a vir...
Silenciem-se poetas...
Aprendam a traduzir o silêncio...
Fechem os olhos...
Sintam...
Toquem...
E aprendam com o ontem...
Silenciem-se poetas...
E deixem crescer...
Como uma linda flor...
A poesia que nasce...
De tua alma ferida...
Mesmo que venha...
A lhe causar dor...
Pois a outros corações...
Com certeza ela...
Irá rechear...
De amor...
(Ocram 03/07/05)