SILENCIEM-SE POETAS...

Silenciem-se poetas...

Escutem a sinfonia...

Que nasceu de uma poesia...

Silenciem-se poetas...

E apreciem as belas cores...

Que surgiram na tela...

Retratos de uma poesia...

Silenciem-se poetas...

Leiam as belas palavras...

Lançadas no papel a esmo...

E se transformou em poesia...

Silenciem-se poetas...

Aplaquem suas dores...

Sequem tuas lágrimas...

Apaguem o passado ido...

Vislumbre o futuro a vir...

Silenciem-se poetas...

Aprendam a traduzir o silêncio...

Fechem os olhos...

Sintam...

Toquem...

E aprendam com o ontem...

Silenciem-se poetas...

E deixem crescer...

Como uma linda flor...

A poesia que nasce...

De tua alma ferida...

Mesmo que venha...

A lhe causar dor...

Pois a outros corações...

Com certeza ela...

Irá rechear...

De amor...

(Ocram 03/07/05)

Ocram Ilha
Enviado por Ocram Ilha em 25/06/2006
Código do texto: T182063
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