NÃO VER
Do meu pranto,
Ecoa um canto,
Que causa espanto,
Encanto, tanto quanto;
A alegria que por esta via,
Traz a magia,
Dia após dia;
Enche o nosso peito,
Causando efeito de um jeito,
Sem explicar,
A inundar como um mar,
Como as lagrimas do pranto,
Que se cobre com um manto,
Pois a vergonha é tanto,
Que de encanto,
Causa Espanto!
Da mudança sem esperança,
Só deixa a lembrança,
Dos tempos de criança,
Só aumenta a distância,
Dissipa a fragrância,
Sobra a arrogância,
De ter, ser, crescer,
Pra guardar, juntar, ganhar,
E enterrar.
Até deixar o coração parar,
Pra em um caixão carregar,
Tantos prantos, sem cantos.