Estranho amor- Poesia coletiva
Teu jeito de ser
parece inocente e puro
mas quando lembro de tua frieza
vem a certeza que você nunca foi assim
teu retrato... ah, quanta incerteza!
quanta incerteza naqueles olhos
que um dia já me rogaram a nossa união pra toda a eternidade;
agora vejo a malícia no que diz... quanta falsidade!
Na verdade, tudo parece confuso
mas eu era que não via o obvio
E agora que ele se mostra eu digo
nada foi tão bom quanto eu pensava
[Eu imaginava algo fantástico
e tudo que me deste foi realidade
seu moralismo e falta de capacidade
no fundo fechou-se no seu mundo e não me permitiu entrar
todos os sábios das tuas idéias
nunca te imaginavam desse jeito;
uma hora! um caos! uma palavra!
mudariam de vez o que há dentro de teu peito...
Daí veio o infortunio
um gesto tornou-se flácido,
um abraço tornou-se frio
e a vida parece que parou, não sei porquê
Hoje te deixo partir
me perdoe se eu sorrir e ficar feliz
Sendo sincero faz bem não te ter aqui
Será melhor assim... acredite em mim.
abra a sua mente
deixe-se levar pela brisa da paixão novamente;
sempre há um recomeço pra romper o já batido pranto;
sempre há um novo horizonte, até para o nosso próprio espanto...
E desse espanto à aurora
Uma nova luz clareará essa mágoa
e de nós ficará apenas a delícia
de nunca mais, nunca mais ter que chorar de novo
Autores: Tiago da Silva,
Priscila Marinho
John Borowski