Estranho amor- Poesia coletiva

Teu jeito de ser

parece inocente e puro

mas quando lembro de tua frieza

vem a certeza que você nunca foi assim

teu retrato... ah, quanta incerteza!

quanta incerteza naqueles olhos

que um dia já me rogaram a nossa união pra toda a eternidade;

agora vejo a malícia no que diz... quanta falsidade!

Na verdade, tudo parece confuso

mas eu era que não via o obvio

E agora que ele se mostra eu digo

nada foi tão bom quanto eu pensava

[Eu imaginava algo fantástico

e tudo que me deste foi realidade

seu moralismo e falta de capacidade

no fundo fechou-se no seu mundo e não me permitiu entrar

todos os sábios das tuas idéias

nunca te imaginavam desse jeito;

uma hora! um caos! uma palavra!

mudariam de vez o que há dentro de teu peito...

Daí veio o infortunio

um gesto tornou-se flácido,

um abraço tornou-se frio

e a vida parece que parou, não sei porquê

Hoje te deixo partir

me perdoe se eu sorrir e ficar feliz

Sendo sincero faz bem não te ter aqui

Será melhor assim... acredite em mim.

abra a sua mente

deixe-se levar pela brisa da paixão novamente;

sempre há um recomeço pra romper o já batido pranto;

sempre há um novo horizonte, até para o nosso próprio espanto...

E desse espanto à aurora

Uma nova luz clareará essa mágoa

e de nós ficará apenas a delícia

de nunca mais, nunca mais ter que chorar de novo

Autores: Tiago da Silva,

Priscila Marinho

John Borowski

Tiago da Silva
Enviado por Tiago da Silva em 18/09/2009
Reeditado em 18/09/2009
Código do texto: T1817684
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