*TEORIA*
Um poeta nunca fica inteiramente esquecido: adormece!
Sendo o Brasil um país de memória curta tomei a peito a empreitada de trazer à vista aqueles poetas que marcaram uma época , mas,que hoje,caíram num injusto ostracismo e quase não se fala mais neles.
Nesta sexta-feira trago para vocês um mestre do modernismo, Ronald de Carvalho,morto em 1935.
Esta poesia é dedicada aos poetas(perdoem a redundância),aos que vivem às voltas com métricas e rimas e transformam palavras em sonhos.
*TEORIA*
Cria o teu ritmo a cada momento.
Ritmo grave ou límpido ou melancólico;
Ritmo de flautas desenhando no ar
Imagens claras
De bosques,de águas múrmuras,de pés
Ligeiros e de asas;
Ritmo de harpas,
Ritmo de bronzes,
ritmo de pedras,
ritmo de colunas severas ou risonhas,
ritmo de estátuas,
ritmo de montanhas,
ritmo de ondas,
ritmo de dor ou ritmo de alegria!
Não esgotes jamais a fonte da tua
Poesia,
Enche a bilha de barro ou o cântaro de
Granito
Com o sangue da tua carne e as vozes
Do teu espírito!
Cria o teu ritmo livremente,
Como a natureza cria as árvores e as
Ervas rasteiras.
Cria o teu ritmo e criarás o mundo!
***
Um poeta nunca fica inteiramente esquecido: adormece!
Sendo o Brasil um país de memória curta tomei a peito a empreitada de trazer à vista aqueles poetas que marcaram uma época , mas,que hoje,caíram num injusto ostracismo e quase não se fala mais neles.
Nesta sexta-feira trago para vocês um mestre do modernismo, Ronald de Carvalho,morto em 1935.
Esta poesia é dedicada aos poetas(perdoem a redundância),aos que vivem às voltas com métricas e rimas e transformam palavras em sonhos.
*TEORIA*
Cria o teu ritmo a cada momento.
Ritmo grave ou límpido ou melancólico;
Ritmo de flautas desenhando no ar
Imagens claras
De bosques,de águas múrmuras,de pés
Ligeiros e de asas;
Ritmo de harpas,
Ritmo de bronzes,
ritmo de pedras,
ritmo de colunas severas ou risonhas,
ritmo de estátuas,
ritmo de montanhas,
ritmo de ondas,
ritmo de dor ou ritmo de alegria!
Não esgotes jamais a fonte da tua
Poesia,
Enche a bilha de barro ou o cântaro de
Granito
Com o sangue da tua carne e as vozes
Do teu espírito!
Cria o teu ritmo livremente,
Como a natureza cria as árvores e as
Ervas rasteiras.
Cria o teu ritmo e criarás o mundo!
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