Psicopoesia: Freud Explica?
Como que em transe,
o poeta sucumbe numa poça de idéias,
esvaindo-se em letras, palavras, sons e rimas,
agonizando num turbilhão de espasmos criativos
na busca do verso perfeito...
Plasma-se no ar formas pensamentos...
Cidade poesia!
Arquitetada na diversidade de emoções...
Proibido andar com os pés no chão
e com a cabeça fora das nuvens...
Reverencia-se Drummond,
Festeja-se Carpinejar,
esparramado em verso e vida
no coração das calçadas...
Canta-se a dor e a esperança,
declamam-se versos perfumados,
ritmados em acordes de liras angelicais,
gritantes nas guitarras heavy mentol,
Reivindicativos, Inteligentes, Inteligíveis
Clamorosos, Ardilosos, Amorosos...
Psicopoesia!
Remédio de todos os males,
antídoto de todos os venenos.
Re-verso... In-verso...Pós-verso...
Auto-ajuda...Auto-cura...Auto-estima...
Oásis da neurose-poético-coletiva.
Devanear em sentimentos,
é catarse da alma sensitiva,
expurgando a maior de todas as dores
se a essência do amor habita o coração do poeta...
Nota:Homenagem a todos os poetas do Recanto das Letras