Cláustro
Tento Fuji, a mente não responde...
Miríades de linhas inexatas
Bordam as bordas da minha visão.
Uma sombra, um desespero?
Hipóteses concretas a que se lança mão...
Fuga por mim mesmo sabida,
Sorvo o infinito nas paredes que me apertam
Sedejo a seda revestindo contornos e
Uma lata que bate ao fim da rua...
O descompasso se compassa,
Há uma janela na escada que desce:
“Sabe-se lá porque?”
Não pergunto, só temo.
No silêncio abafado do corredor...