Pétalas
Mais feliz?
Talvez mais à frente.
Amanha?
A paz se esquece, quando esquecida,
Eis o preço, por tua noite de sono, é o que pode carregar de tudo que tentaste esconder.
E nas ruas caminha uma forma, com passos de criança, maldade adulta, uma maneira encantadora de ser jovem, estridente, pungente, até maléfica.
Quando tocam os dedos em pedra fria, todo o social inexiste, qual esta criança, mínima, entre máximas, correndo com cinismo em teus corredores.
Pés sujos, mãos que temem, que medem, que tocam, pés que impõem.
Pétalas? O que são?
São dedos que caem.