De Poeta Médico e Louco

De poeta sim, tenho um pouco:

Faço versos sem pé nem cabeça,

Sem rima, sem métrica,

Ou rimo amor com dor.

De médico tenho intuição:

Receito uma boa caminhada

Para dá uma estirada

E condicionar o coração.

A "maluquez", no entanto,

É a que mais me atrai:

Com ela me torno original.

Derrubo as barreiras do medo,

Faço da sanidade brinquedo,

Zombo do absoluto,

Do politicamente correto,

Abro janelas e portas,

Dou milhões de cambalhotas

E grito a plenos pulmões:

"Viva a liberdaaaaaaaaade"!

zaque
Enviado por zaque em 17/09/2009
Reeditado em 19/10/2009
Código do texto: T1816131