Seres Soltos

Deixa-me jogar, pintar o sete,

Pintar um quadro da minha vida aos dezessete.

Deixa-me cantar, dizer adeus,

Falar com os anjos enviados por Deus.

Deixa meus pés me levarem

Para onde o vento soprar.

Sem saber, sem esperar.

Porque daqui não levo agenda nem cinema,

só as memórias dos filmes que vi.

Mundo mundo, tira o cabresto dos teus seres

E deixa-os correrem soltos por aí.

Ana Marlyny Monteiro Souza
Enviado por Ana Marlyny Monteiro Souza em 17/09/2009
Código do texto: T1815807
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