Seres Soltos
Deixa-me jogar, pintar o sete,
Pintar um quadro da minha vida aos dezessete.
Deixa-me cantar, dizer adeus,
Falar com os anjos enviados por Deus.
Deixa meus pés me levarem
Para onde o vento soprar.
Sem saber, sem esperar.
Porque daqui não levo agenda nem cinema,
só as memórias dos filmes que vi.
Mundo mundo, tira o cabresto dos teus seres
E deixa-os correrem soltos por aí.