COMTESTAÇÃO
Deus...
Não sei...
Talvez igual ou desigual.
Eu não sei, eu me omito deste estranho mito.
Formas humanas seres tão desumanos.
É melhor então ser animal neste mundo tão igual.
Casualidades...
Encontros e desencontros.
Saudades...
Lembranças e recordações
E...
Nenhuma conclusão
Homens traídos
Mulheres fatídicas
Olho no olho
Facas e espadas que cortam o destino.
Carrancuda agonia
Agonia sem fim.
Formas abstratas indiferentes ao tempo e o espaço.
Projetos obstinados
A sorte e a fortuna
Só se ganha quem joga
Só se perde quem joga
Ambições cruéis
E cruéis desilusões.
Sem terra...
Sem teto...
E...
Sem vergonhas.
O que tudo mundo quer é apenas um pedacinho de terra.
PAX – IN MEMORIAN
ABNEGAÇÃO, DOR E SOFRIMENTO.
UMA CRUZ...
E UM CRISTO...
AGORA É O FIM...
lágrimas de sangue sobre a face de uma linda mãe e mulher.
Maria e quantas outras Maria.
Neste universo sem fim de sonhos e pesadelos.
Águas turvas de um grande rio.
Águas -que dão de vez o prenuncio do fim
A minha memória não é a sua memória
Talvez uma contestação de outra reencarnação
Sobre as águas turvas de um grande rio.
Eis nós seres humanos perdidos em nossa própria
EXISTENCIA...