ENQUANTO A ALMA VOA ( outra forma de cantar o "MEU VÔO " escrito pelo Aldo Urruth e Cida de Nini em minha homenagen)
Voa, meu doce pássaro,
voa às distantes esferas...
Lá onde a mão não alcança
e onde as águas cristalinas
rumorejam cascatas...
vai e voa um vôo espreguiçado,
um vôo de superação,
com asas de veludo
e olhos de cristal,
um vôo sinuoso e vadio
sobre as mazelas
deste mundo...
Leva contigo a esperança
de dias alvissareiros
e devolve as noites encantadas.
Paira sobre as madrugadas
e o dia virá com seus
caminhos entrecortados
e você estará finalmente
livre, vôo r
a
s
a
n
t
e
sorri do velho mundo
lá e
m
b
a
i
x
o ...
........
.
( Escrito em um dia qualquer de 1987 )
Agradeço aos amigos Aldo Urruth e Cida de Nini que me prestaram uma homenagem com um poema escrito pra mim MEU VÔO. Aí lembrei deste que eu mesma escrevi, pois os dois falam de alguém que anseia pela liberdade do espírito e tem um encantamento pela vida como a aventura de um vôo em céus claros, algo mágico e que não se encontra senão nas manifestações que nada tem a ver com a artifiialidade de nossos tempos. Percebo, dessa forma, que nossas almas devem ser velhas conhecidas.