A PRESENÇA DA ROSA
 
Um dia, ele, tão apaixonado
por aquela mocinha formosa,
declarou-lhe seu grande amor
e depois do poema declarado,
ofereceu-lhe uma linda flor.
Claro que a flor era uma rosa.
 
Um momento longe na história.
Mais um romance a começar.
Sentimento em dois corações,
vivendo fortes emoções,
parecendo chegarem à glória,
naquele pacto selado no altar.
 
Foi uma linda cerimônia
ao som da marcha nupcial.
Na igreja havia muita gente,
a escuta do pequeno coral.
Enfeites de lírios e hortência,
mas uma rosa estava presente.
 
Depois de um ano, eu cheguei
e como filho, me apresentei.
Diferente de todos os casais,
este ao qual sempre amarei,
aprendi a chamá-lo de pais.
 
Eu  pequeno, nada entendia,
mas o tempo passaria
e conforme ia crescendo,
também aprendia com a dor
e assim fui descobrindo
este sentimento ... amor.
 
O primeiro ato do drama
eu , até saberia representar
e uma rosa, bem linda, à dama
oferecer, já pensando no altar,
mas não sabia, que cada paixão
tem sua musica e nova canção.
 
Ah! Como minha alma sentiu,
quando aquela rosa ficou
e, nas minhas mãos, murchou,
logo depois que ela partiu.
 
Mas a alegria voltou pra ficar,
pois a rosa presente e precisa,
mais uma vez me encantou
e neste momento não vacilou,
pois a ofereceu-me a poetisa
que, eternamente, eu vou amar.
 
               SP – 16/09/09  
Fernando Alberto Couto
Enviado por Fernando Alberto Couto em 16/09/2009
Reeditado em 23/09/2009
Código do texto: T1814242
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