Mágica

Vestida de folha seca

Entrarei, suave, pela janela

Fazendo de teu exílio noturno

Um canto, com paz de floresta.

Enfeitada de sol que irradia

Luz viva, como fogo de vela,

Aquecerei tuas horas sombrias

Transformando-as em som de seresta.

E por fim, como água cristalina,

Matarei a sede que te atordoa

Saciando teus lábios ressequidos

Entregando-os ao úmido de minha boca.

Li Vaz
Enviado por Li Vaz em 15/09/2009
Reeditado em 16/09/2009
Código do texto: T1812297
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