Poema ao Rei Pelé
Rei, dribles desconcertantes, Edson Arantes, alegria das multidões, Pelé, mito ou realidade, verdade que o tempo em nossos corações gravou e nos grandes estádios, com a bola nos pés, de paz e amor o mundo encantou.
Nos jogos, “peladeiros”, profissionais e armadores, sua imagem perpetuou, tentando imitar-lhe, com chutes certeiros no gol, mas ninguém perto de sua majestade, até hoje chegou.
Rei, de quem tantas bolas se viu nas redes, o gol para casa nunca levou, apenas nos brindou com emoção e paixão que não dá para negar, é como um peixe tirado da água para somente o pescador admirar.
Gol, paixão avassaladora, que leva-nos ao infinito exalando o amor mais bonito, nos faz roer unhas e dedos, que nos assanhou ontem e agora na Alemanha nos agita.
Rei ou majestade, título que sem idade nos gramados ganhou, pondo bola de pé em pé, batendo laterais com as mãos, dando bola a Piaza, Gerson, Rivelino e Tostão, levando ao apogeu a nossa grandeza, fazendo vibrar o Brasil e toda sua Nação.