Lagoas de luar
“Não há, oh gente; oh não! Luar como este do Sertão...” (Catulo da Paixão Cearense)
noite
tão clara
almas
banhando
nas lagoas
de luar
estrelas
cansadas
nos galhos
empoleiradas
sob a lua
a meditar.
poetas
febris
de amores
refeitos
revivendo
o sonhar
e dentro
do peito
sob a lua
refeito
renasce
o cantar
arre égua
não há
oh xente!
oh não!
luar
como este
visse!
do meu sertão.