Versos

Colho versos nos escaninhos da alma
Nos cantinhos das lembranças, eles também emergem
Às vezes saem dos seus esconderijos, pelas frestas dos pensamentos
Às vezes espreitam escondidos, através do que vejo
Nos vãos dos afazeres, eles surgem inesperadamente
Às vezes fingem-se de mortos, por mais que os chame, não respondem
Eles têm vontade própria
Não se deixam capturar, assim de repente
Pousam quando bem entendem.




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O meu agradecimento ao poeta Heliodoro Morais, pela bela interação. e palavras carinhosas.

Versos que surgem do nada
Como o sol na manhã fria
No meio de uma jornada
No calor da agonia
É uma coisa concreta
Está na alma do poeta
Porque ele é poesia.

Heliodoro Morais

Norma Suely Facchinetti
Enviado por Norma Suely Facchinetti em 13/09/2009
Reeditado em 22/09/2009
Código do texto: T1808580
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