O sonho da semente.
O sangue que escorre das veias abertas
Incertas da dor que espera uma estação
Onde os frutos deterioram a semente...
No plasma cósmico do planeta.
E a lâmina parte em pedaços o sentimento
Em frações nano gráficas na alma do tempo.
Partículas invisíveis de sofrimento...
No roto corpo, vestígios de um passado frio
Com o desgaste nos gastos inúteis.
Delatando a forma da natureza intrínseca
Nas pétalas mortas na sobra do fruto.
Maduro... Na delícia da saliva!
E, putrefeito nas horas do tempo ido.
Restando a lembrança da semente...
Que sonhou que poderia ser eterna!