DO QUE PARECE
DO QUE PARECE
Parece destino,
mas destino não parece, estabelece desculpas.
Parece ofensa,
mas ofensa enobrece corações puros.
Parece adeus,
mas despedidas recuperam amores partidos.
Parece prece,
mas as preces não apressam a salvação dos réus.
Parece novena,
mas as novenas não recuperam votos de castidade.
Parece novela,
mas folhetim não recupera amores rompidos no cotidiano.
Parece hecatombe,
mas amores fortes são seguros, não partem fácil no primeiro bonde.
CARLOS SENA, DOS ARRE(DORES) DE BOA VIAGEM, NO RECIFE-PE.