Silencio
Calou-se o meu canto.
Ao invés ( e ao revés ), desprendeu-se o pranto
nulo, represado.
Minha música silenciada,
Meu som emudecido,
A chave, a porta trancada
E o travesseiro de angústias embebido.
A alma repleta, mas vazia
Novamente.
Meus dedos movimentam-se apagados,
No coração somente o que seria,
E meus últimos suspiros afogados.
Mas o instante existiu
E minha vida ainda incompleta...
Hoje chora o que sorriu
Mais esperançoso que triste,
Mais triste que poeta