ACREDITANDO
Que saudade do romantismo,
quando namorar era gostoso,
havia a dama e o cavalheiro
e naquele belo cavalheirismo
ele era muito mais generoso,
com ela sempre em primeiro.
Todos eram mais honestos,
sabiam o que era respeitar
e se namorava, só por amor.
Eles, buscando ser discretos,
para suas amadas conquistar,
lhes ofereciam alguma flor.
As melodias compassadas
levavam de forma lúdica
a dançar de rostos colados.
Hoje, nessas tais baladas,
ao som da musica eletrônica,
todos se agitam separados.
Mas, enquanto eu respirar,
serei mais alegria que dor,
mesmo a vida sendo fugaz,
sempre estarei a acreditar.
Acreditarei mais no amor,
assim como acredito na paz.
SP – 04/05/09