ACREDITANDO
 
       Que saudade do romantismo,
       quando namorar era gostoso,
       havia a dama e o cavalheiro
       e naquele belo cavalheirismo
       ele era muito mais generoso,
       com ela sempre em primeiro.
 
       Todos eram mais honestos,
       sabiam o que era respeitar
       e se namorava, só por amor.
       Eles, buscando ser discretos,
       para suas amadas conquistar,
       lhes ofereciam alguma flor.
 
       As melodias compassadas
       levavam de forma lúdica
       a dançar de rostos colados.
       Hoje, nessas tais baladas,
       ao som da musica eletrônica,
       todos se agitam separados.
 
       Mas, enquanto eu respirar,
      
serei mais alegria que dor,
       mesmo a vida sendo fugaz,
       sempre estarei a acreditar.
       Acreditarei mais no amor,
       assim como acredito na paz.
                         SP – 04/05/09
                                                     
 
Fernando Alberto Couto
Enviado por Fernando Alberto Couto em 11/09/2009
Reeditado em 11/09/2009
Código do texto: T1804735
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