O silêncio da egolatria
Ego vil dos nossos ardis procedimentos,
brisa onipresente – Consciente!
Farto banquete com as dores,
Dos sedento de sangue indesejável;
Nossa sangria (in)complacente.
Centro supérfluo não aceita na mente
O sorriso da abstenção – Censurado!
Sob tetos com falta de ciprestes,
habita o casulo pré-putrefado.
Cá, longe do dorso do corso da fantasia:
miséria, fome... vazio: o Nada!
Contorcem-se almas censuradas
sob as (im)perfeitas formas de egolatria.
Mente inconformada, sofrível em vão,
no fosso da podridão – Embriagada!
Rastros da droga do silêncio de guerra
dos que vivem essa agonia de prontidão.
O ego sucumbe no gorjeio egresso,
no centro da orquestra da égloga da luz;
E cá, ouvindo um novo cantico fúnebre,
A mente acorda, a verdade a conduz...
O mais mortal dos sentimentos
Em silêncio, renasce toda manhã:
Ego
centro
ca
mente