Tempo
( Minari)
Sou o que sou,
Nunca deixei de ser o passado que sou do futuro agora,
Não tenho tempo pra dizer quanto tempo o tempo tem,
Mas no compasso do relógio eu te digo quantas horas tem,
No dia ou à noite nessa tarde ou madrugada,
Faço do dia uma noite completa,
Só vão faltar as estrelas e o luar,
Mas o sol da meia noite ainda vai me acompanhar,
Sentindo o tempo passar,
Quando a menina andar e sua saia se levantar.
Você é pra mim,
O que eu sou pra você,
Nesse tempo disforme onde tudo entra nos conformes,
Faz-se da paixão, papel cartão,
Do amor, papel de pão.
E o tempo, ficou parado, estático, pela primeira vez depois da semana passada,
Quando se perdeu na sua própria noitada.
Até que foi quando percebeu que o tempo deixou o tempo passar,
E justo ele acabou ficando pra trás.
Desde então olho para o tempo procurando olhar o passado,
Mas o futuro do tempo que me aguarde,
Estarei no meio dele com os ponteiros a me guiar pelo relógio da vida,
Que faz com que eu dure eternamente até o fim dessa vida.
Vou lutar pro tempo parar, correr e depois acelerar,
Pra ver tudo que o tempo trouxe se transformar.
Tempo mano velho, seja meu amigo,
Corra depressa, com passos lerdos,
Chegue na linha de partida,
E só me pare no final.
Eu sou.
(Minari)
Eu sou...
Estranho, bobo e chato,
Esquisito, azedo e mal criado,
Doido, maluco e abobalhado,
Sou palhaço de nariz vermelho e sorriso açucarado.
Tenho a cara pintada com um sorriso tão grande como a madrugada,
Meu olhar é cativante e minha boina é cobiçada,
Minhas palhaçadas ninguém ultrapassa,
Com minhas cambalhotas faço da noite uma farsa.
Nessas frases sem nexo e nem anexo,
Faço da palavra um vicio de acesso.
Meu amigo, palhaçada é engraçada,
E sem ela fico carente e sem graça,
Quando estou sozinho fico tristonho,
Mas quando encontro alguém grudo como goma,
E pra se desgrudar de mim, só com uma bomba.
Sou palhaço poeta, brinco com palavras assim como a fada que brinca com a sua varinha de condão,
Transforma realidade em ilusão,
E amor em cartinhas de papel cartão.
E ainda assim tem gente que me pergunta e me diz:
Como eu faço para ser sempre tão inocente e feliz.
Mas pra fazer isso é muito simples
Basta eu tocar a ponta do meu nariz.
Me olha...
(Minari)
Vejo tua sombra me secando
Olhos nos teus olhos me vigiando
Sinto que sou seu
Me entrego por completo
Teus olhos de criança inocente me enfeitiçam,
Tuas mãos de bebê me acariciam os cabelos loiros,
Sinto o que jamais senti
Teus olhos que me investigam,
Me jogam na parede querendo me tirar alguma palavra,
Olho minhas lentes pretas de meus óculos,
Me escondendo através de uma timidez inventada,
Boba.
Puxa meus cabelos com desejo e minha boca se torna tua,
Teu espírito selvagem me toma,
Sou seu em mais completa plenitude,
E o amor me beija mais uma vez,
Nessa fortuna descarada.
Em meus mais insanos devaneio,
Tu mesmo distante se faz real,
E minha saudade de ti já não tem mais fim.
Vejo você pelas lentes abafadas pelo calor do teu rosto,
Onde você esta?
Te quero e te amo,
Te cobiço e te desejo,
Onde tu se encontra?
Já pensou no que não pode?
Olha pra mim mesmo através de uma lente ou uma foto 3x4.
Ora por mim mesmo que afastado,
Me veja em todos os canto do teus olhares,
Me condene por ser o que não presta.
Me olha...
* Sou João Vitor Minari, vulgo Minari. 19 anos, “escritor” desde os 15.
Sou poeta, ator, palhaço e um cara normal que resolveu chegar a conclusão que a parte mais incrível da vida é o acaso. Sou sonhador, fato, mas isso já se diz pelo fato de estar cansado de viver o óbvio. Sempre é possível fazer algo de diferente, trazer o sorriso inerente, e mudar todo o “acontecer”. Tento ser tolo, maníaco, apaixonado, sonhador, demasiado humano no que escrevo, e se não toco os que lêem já não me traz problemas, escrevo pelo sonho, desejo, prazer. Se te toco com palavras assim, então me faço feliz, pois alguém ainda tenta entender o ser humano, entender o “sou”. Viva e deixe viver, escreva o que eu tenha que escrever, poesia sempre trará o acontecer.
Acesse:
www.encontrodepoetasemsalto.com
( Minari)
Sou o que sou,
Nunca deixei de ser o passado que sou do futuro agora,
Não tenho tempo pra dizer quanto tempo o tempo tem,
Mas no compasso do relógio eu te digo quantas horas tem,
No dia ou à noite nessa tarde ou madrugada,
Faço do dia uma noite completa,
Só vão faltar as estrelas e o luar,
Mas o sol da meia noite ainda vai me acompanhar,
Sentindo o tempo passar,
Quando a menina andar e sua saia se levantar.
Você é pra mim,
O que eu sou pra você,
Nesse tempo disforme onde tudo entra nos conformes,
Faz-se da paixão, papel cartão,
Do amor, papel de pão.
E o tempo, ficou parado, estático, pela primeira vez depois da semana passada,
Quando se perdeu na sua própria noitada.
Até que foi quando percebeu que o tempo deixou o tempo passar,
E justo ele acabou ficando pra trás.
Desde então olho para o tempo procurando olhar o passado,
Mas o futuro do tempo que me aguarde,
Estarei no meio dele com os ponteiros a me guiar pelo relógio da vida,
Que faz com que eu dure eternamente até o fim dessa vida.
Vou lutar pro tempo parar, correr e depois acelerar,
Pra ver tudo que o tempo trouxe se transformar.
Tempo mano velho, seja meu amigo,
Corra depressa, com passos lerdos,
Chegue na linha de partida,
E só me pare no final.
Eu sou.
(Minari)
Eu sou...
Estranho, bobo e chato,
Esquisito, azedo e mal criado,
Doido, maluco e abobalhado,
Sou palhaço de nariz vermelho e sorriso açucarado.
Tenho a cara pintada com um sorriso tão grande como a madrugada,
Meu olhar é cativante e minha boina é cobiçada,
Minhas palhaçadas ninguém ultrapassa,
Com minhas cambalhotas faço da noite uma farsa.
Nessas frases sem nexo e nem anexo,
Faço da palavra um vicio de acesso.
Meu amigo, palhaçada é engraçada,
E sem ela fico carente e sem graça,
Quando estou sozinho fico tristonho,
Mas quando encontro alguém grudo como goma,
E pra se desgrudar de mim, só com uma bomba.
Sou palhaço poeta, brinco com palavras assim como a fada que brinca com a sua varinha de condão,
Transforma realidade em ilusão,
E amor em cartinhas de papel cartão.
E ainda assim tem gente que me pergunta e me diz:
Como eu faço para ser sempre tão inocente e feliz.
Mas pra fazer isso é muito simples
Basta eu tocar a ponta do meu nariz.
Me olha...
(Minari)
Vejo tua sombra me secando
Olhos nos teus olhos me vigiando
Sinto que sou seu
Me entrego por completo
Teus olhos de criança inocente me enfeitiçam,
Tuas mãos de bebê me acariciam os cabelos loiros,
Sinto o que jamais senti
Teus olhos que me investigam,
Me jogam na parede querendo me tirar alguma palavra,
Olho minhas lentes pretas de meus óculos,
Me escondendo através de uma timidez inventada,
Boba.
Puxa meus cabelos com desejo e minha boca se torna tua,
Teu espírito selvagem me toma,
Sou seu em mais completa plenitude,
E o amor me beija mais uma vez,
Nessa fortuna descarada.
Em meus mais insanos devaneio,
Tu mesmo distante se faz real,
E minha saudade de ti já não tem mais fim.
Vejo você pelas lentes abafadas pelo calor do teu rosto,
Onde você esta?
Te quero e te amo,
Te cobiço e te desejo,
Onde tu se encontra?
Já pensou no que não pode?
Olha pra mim mesmo através de uma lente ou uma foto 3x4.
Ora por mim mesmo que afastado,
Me veja em todos os canto do teus olhares,
Me condene por ser o que não presta.
Me olha...
* Sou João Vitor Minari, vulgo Minari. 19 anos, “escritor” desde os 15.
Sou poeta, ator, palhaço e um cara normal que resolveu chegar a conclusão que a parte mais incrível da vida é o acaso. Sou sonhador, fato, mas isso já se diz pelo fato de estar cansado de viver o óbvio. Sempre é possível fazer algo de diferente, trazer o sorriso inerente, e mudar todo o “acontecer”. Tento ser tolo, maníaco, apaixonado, sonhador, demasiado humano no que escrevo, e se não toco os que lêem já não me traz problemas, escrevo pelo sonho, desejo, prazer. Se te toco com palavras assim, então me faço feliz, pois alguém ainda tenta entender o ser humano, entender o “sou”. Viva e deixe viver, escreva o que eu tenha que escrever, poesia sempre trará o acontecer.
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