Encontros e Despedidas
Encontros e despedidas
Uma ferida aberta
Entre o lirismo e a fúria.
O demônio da inventividade
Derperta o nocaute precoce
Na irrecusável busca de sentido.
O Desafiante afirma
Em Corações e Mentes:
Ainda não se conhece a causa
Dos pensamentos irrealistas
Das memórias intelectuais
Espiões rivais, porém amigos
Das relações conservadores
Com combinações exóticas
Em descoberta recente
Num estímulo depressivo
Símbolo da miséria high-tech
Reminiscente do passado
Se não fossem as pessoas
Entre dois, e dois
Exilados no pretexto de belas paisagens
Tentar a vida
Num estreito caminho
Rumo a destinos fugidios
Causa do desconhecimento invasor
Unido em eloqüentes arrepios
Malogrado o papel de vilão
Sem medo distinto
Das canções acústicas
Sem fronteira das histórias
De vidas privadas
Onde o Tempo reina em contrariar
Corações e Mentes
E não deixa cair no esquecimento
O balanço instável da melodia
Que assume um tímdo olhar
Aventureiro e prisioneiro,
Expressivo de solidão
Confuso e ressonante
Alvo certo e surreal
Nas busca significativa
E alienada da necessidade profunda
E desprezante de conhecer-se
Perder-se, reconhecer-se
Na coletânea da Paixões
entre vício, loucura e dependência
Entre o saber da renúncia
Entre certezas e incertezas
Num desafio com o prazer
A história secreta
Em Encontros, Desencontros
E Reencontros.